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As 8 causas mais comuns da dor de cabeça

A dor de cabeça pode acontecer em qualquer região da cabeça. Além disso, a dor pode ser daquelas que aparece de repente ou vir aos poucos. E ainda pode durar menos de uma hora como pode durar diversos dias.

No Brasil, pelo menos 63 milhões de pessoas sofrem com dores de cabeça recorrentes. A dor de cabeça – ou cefaleia – é a maior queixa nos pronto-socorros do Brasil.

Podemos até falar que é difícil – muito difícil – conhecer alguém que nunca teve uma dor de cabeça incômoda em pelo menos algum momento de sua vida.

Porém, apesar de a dor ser na cabeça, isso não quer dizer que tenha algo errado com seu cérebro.

Tipos de dor de cabeça

A cefaleia é um sintoma muito frequente e deve ser considerado um sinal de alerta, seja ela consequência de problemas graves ou não. A classificação das cefaleias tem utilidade clínica, auxiliando no diagnóstico, prognóstico e escolha do tratamento.

Podemos classificar as cefaleias entre primárias e secundárias.

Cefaleia primária

É considerada cefaleia primária aquela dor de cabeça em que a dor é o mal por si só. Ou seja, não é indicativo de nenhuma doença ou condição.

Entre as causas para esse tipo de dor de cabeça estão a alteração química cerebral, vasos sanguíneos ou nervos do crânio que foram contraídos ou músculos da cabeça ou pescoço contraídos.

Exemplos de cefaleia primária:

  • Migrânea ou enxaqueca;
  • Cefaleia tensional;
  • Cefaleia em salvas;
  • Cefaleia crônica diária, dentre outras.

Cefaleia secundária

Podemos dizer que é classificada como cefaleia secundária a dor de cabeça que seja indicativa de alguma doença ou condição do nosso corpo. Ou seja, ela é sintoma de alguma doença e podem ser demonstráveis pelos exames clínicos, laboratoriais ou de imagem.

Algumas das doenças que possuem cefaleia entre seus sintomas são:

  • Infecções sistêmicas
  • Disfunções endócrinas
  • Intoxicação (inclusive por álcool)
  • Hemorragia cerebral
  • Uso excessivo de analgésico
  • Meningites
  • Encefalites
  • Lesões expansivas (tumores e aneurismas)

Causas mais comuns da cefaleia secundária

Como vimos, são muitas as causas para a cefaleia secundária. Mas, mesmo assim, podemos citar as causas mais comumente relatadas.

1. Cheiros fortes

Apesar de estudiosos ainda não saberem exatamente qual a ligação entre cheiros e a cefaleia, é possível dizer que a exposição a alguns tipos de cheiros mais fortes de maneira prolongada pode acarretar em dor de cabeça.

Alguns cheiros capazes disso são gasolina, perfumes fortes, cigarro e solventes.

2. Determinados alimentos

Alguns alimentos possuem substâncias que podem, mais facilmente, engatilhar a dor de cabeça. Por isso, caso você seja uma pessoa que sofre mais facilmente de cefaleia, seria bom evitá-los.

Alguns dos alimentos são:

  • Álcool
  • Alho
  • Café
  • Cebola
  • Chás pretos
  • Chocolate
  • Embutidos
  • Frutas cítricas
  • Molho shoyo
  • Queijos amarelos
  • Sorvete

No caso do sorvete, não é uma substância que engatilha a dor, mas sim a sensação repentina de frio que promove uma contração dos vasos.

3. Excesso de esforço

Algumas atividades físicas, e até mesmo o sexo, promovem por vezes a dor de cabeça, que pode ser mais intensa em pessoas que sofrem de enxaqueca.

Esse pode ser um indício que algo mais sério, como um aneurisma. Por isso é interessante consultar seu médico após um episódio desses.

Porém, o inverso também pode acontecer. Em pessoas sedentárias o risco de enxaqueca pode aumentar, uma vez que a prática regular de exercícios físicos ajuda na vasodilatação – o que reduz a possibilidade de dores de cabeça.

4. Má postura

A postura incorreta pode ocasionar contratura de alguns músculos cervicais e em ombros, provocando uma dor inadequada para a cabeça.

5. Noites mal dormidas

Dormir mal ocasiona na diminuição da melatonina, um hormônio que ajuda a evitar a dor – em especial a enxaqueca, pois favorece a síntese de analgésicos naturais.

Outro bom motivo para uma boa noite de sono é que quanto menor a qualidade do sono, maior as chances de se sofrer com stress.

6. Refeições irregulares

Ao não manter espaços de tempo regulares entre suas refeições, ou seja, ficar muito tempo sem comer, pode haver a hipoglicemia (baixa nos níveis de açúcar no sangue).

Essa baixa, de uma forma indireta, estimula a liberação de adrenalina que, por sua vez, provoca a vasocontrição.

7. Temperaturas elevadas

Quanto mais quente, maior a possibilidade de uma dor de cabeça.

Segundo pesquisadores dos EUA, para cada 5ºC a mais na temperatura, aumenta-se em 7,5% a chance de incidência de uma cefaleia. E isso acontece não somente com o calor, mas também com a pressão, umidade e poluição do ar.

Isso acontece porque a desidratação causada pelo calor desequilibra a entrada e saída de sódio e potássio das células. Esse desequilíbrio do metabolismo facilita o surgimento da cefaleia.

8. Stress

Por último, mas nem de longe menos importante, temos o stress como mais um catalisador das cefaleias.

O stress é capaz de liberar doses de alguns hormônios em nosso organismo, como a adrenalina e o cortisol – ambos responsáveis pelo aumento da frequência cardíaca. E, consequentemente, há uma vasocontrição dos vasos que irrigam a cabeça. Assim, temos a dor de cabeça.

Muitos eventos podem acarretar em stress, como a pressão no trabalho, a correria do dia-a-dia, cobranças, etc. O stress, quando não é bem trabalhado, pode causar efeitos nocivos à sua saúde.

Concluindo

Após o atendimento de um paciente com cefaleia, o médico deve estar seguro para optar entre o diagnóstico de cefaleia primária ou secundária.

Os exames deverão ser solicitados quando há impossibilidade de certeza diagnóstica de cefaleia primária, pois existem tratamentos específicos para cada tipo de dor de cabeça.

Seu clínico de dor poderá dar orientações nutricionais, sobre medicações, acupuntura e exercícios físicos após diagnosticar de forma segura sua dor.

Para mais informações sobre o que são as dores que sentimos em nosso corpo, acompanhe nossas redes sociais, onde sempre temos novidades para você.

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